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Sem citar Bolsonaro, Lula diz que "bando de maluco" não voltará
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Sem citar Bolsonaro, Lula diz que "bando de maluco" não voltará

| CEARÁ | Presidente diz que, se estiver com a saúde e a disposição de hoje, será candidato em 2026 para ganhar a eleição
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LULA com Janja, Elmano, Camilo e outras autoridades em Missão Velha (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Foto: Ricardo Stuckert / PR LULA com Janja, Elmano, Camilo e outras autoridades em Missão Velha

No primeiro discurso após operação da Polícia Federal na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento relacionado às obras da ferrovia Transnordestina, em Missão Velha, no Cariri, Ceará, afirmou que, se tivesse juízo, estaria fazendo um churrasco.

"Eu, se tivesse juízo, eu tinha mandado fazer um churrasco, para a gente comer ao invés de fazer discurso", disse Lula logo na primeira frase do discurso da manhã da sexta-feira, 18.

O presidente não citou Bolsonaro em momento algum do discurso, que durou cerca de 20 minutos. Ao final, porém, fazendo referência à oposição e, indiretamente, ao grupo do ex-presidente, afirmou que não deixará aquele "bando de maluco" voltar à Presidência.

"Eu não vou entregar esse país de volta àquele bando de maluco, que quase que destroem esse país nos últimos anos. Pode estar certo disso, eles não voltarão. Não é porque o Lula não quer, é porque vocês não vão deixar eles voltarem", afirmou, sob aplausos do público presente.

Pouco antes, Lula falou que, caso mantenha a saúde que tem até aqui, será sim candidato à reeleição.

"Ano que vem tem eleição, se preparem, se preparem porque tem muito candidato na praça. Todo eu vejo uma pesquisa aqui que tem candidato aqui, candidato acolá. Eu só vou decidir ser candidato, se eu for, vai ser ano que vem, porque eu tenho que conversar com a minha consciência e conversar com vocês. Mas não se preocupem, eu tenho quase 80 anos de idade, se eu tiver com a saúde que eu tenho hoje, com a disposição que eu tenho hoje, vocês podem ter certeza que eu serei candidato outra vez para ganhar mais uma eleição nesse país", afirmou.

No evento desta sexta, Lula assinou ordem de serviço autorizando investimento de R$ 1,4 bilhão para a ferrovia Transnordestina.

Durante evento, o governador do Ceará Elmano de Freitas (PT) exaltou a grande votação que Lula obteve no Estado, afirmando que o Ceará sofreu durante o governo anterior.

"Esse Ceará sofreu muito quando tinha um outro presidente em Brasília. E nós temos muito orgulho de dizer assim: de cada 100 cearenses, 75 botaram Lula na presidência do Brasil para a gente voltar a ter o país que a gente queria".

Em discurso rápido, Elmano terminou falando que o desafio é ainda maior, agora para reeleger Lula ano que vem, puxando gritos de "olê olê olá, Lula, Lula". (Colaborou Guilherme Carvalho, da rádio O POVO CBN Cariri)

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