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Moraes autoriza Bolsonaro a deixar prisão domiciliar para fazer exames
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Moraes autoriza Bolsonaro a deixar prisão domiciliar para fazer exames

|Pedido| Segundo a defesa, Bolsonaro tem apresentado quadro de refluxo e soluços refratários
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Ministro determinou a prisão de Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares (Foto: Evaristo Sá / AFP / Fellipe Sampaio/STF)
Foto: Evaristo Sá / AFP / Fellipe Sampaio/STF Ministro determinou a prisão de Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a deixar a prisão domiciliar e realizar exames médicos no próximo sábado, 16, em Brasília.

Moraes aceitou pedido feito pelos advogados para que o ex-presidente compareça ao Hospital DF Star e permaneça no local pelo período de seis a oito horas. Pela decisão, Bolsonaro deverá enviar, no prazo de 48 horas, o atestado de comparecimento com os procedimentos realizados e os horários do atendimento.

Segundo a defesa, Bolsonaro tem apresentado quadro de refluxo e soluços refratários. O ex-presidente vai passar por exames de sangue, urina, endoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ecocardiograma.

Durante o período em que estiver fora de casa, Bolsonaro continuará sendo monitorando por tornozeleira eletrônica.

O ministro determinou que a Secretaria Administração Penitenciária do Distrito Federal faça o acompanhamento do deslocamento. O órgão é responsável pelo monitoramento eletrônico do equipamento.

Moraes também autorizou Bolsonaro a receber a visita do senador Rogério Marinho (PL-RN), dos deputados Altineu Côrtes (PL-RJ) e Tomé Abduch (Republicanos-SP), além do vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Melo Araújo. 

No dia 4 de agosto, Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente e restringiu a realização de visitas na casa de Bolsonaro.

As medidas foram determinadas após o ministro entender que Bolsonaro usou redes sociais de seus filhos para burlar a proibição de usar essas redes, inclusive por intermédio de terceiros.

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela atuação junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.


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