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Bolsonaro tem diagnóstico de câncer de pele, aponta boletim médito
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Bolsonaro tem diagnóstico de câncer de pele, aponta boletim médito

|Saúde| Ex-presidente retornou à prisão domiciliar após atendimento médico
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BOLSONARO recebeu alta e voltou para a prisão domiciliar (Foto: JULIA MARETTO/ AFP)
Foto: JULIA MARETTO/ AFP BOLSONARO recebeu alta e voltou para a prisão domiciliar

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem duas lesões compatíveis com câncer de pele, conforme laudo, segundo informou o médico pessoal do ex-presidente, Cláudio Birolini, diretor de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da USP. Bolsonaro foi internado nessa terça-feira, 16, em Brasília, após sintomas de vômito, tontura, queda de pressão e taquicardia.

O ex-presidente teve alta hospitalar no início da tarde de ontem. Depois de menos de 24h no hospital, ele voltou para prisão domiciliar. 

Bolsonaro deu entrada no hospital DF Star, em Brasília, por volta das 16h da terça. Ele foi levado ao local acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e ficou internado sob observação da equipe médica.

"O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star na tarde do dia 16 de setembro, devido a quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-síncope. Apresentou melhora dos sintomas e da função renal após hidratação e tratamento medicamentoso por via endovenosa", diz o boletim médico.

"O laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas 'in situ', em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica. Recebe alta hospitalar, mantendo o acompanhamento médico", complementa o documento.

O médico Cláudio Birolini, diretor de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da USP e médico pessoal do ex-presidente, viajou à capital federal para acompanhar o tratamento. Ainda na terça-feira, Bolsonaro passou por exames, foi medicado e recebeu a indicação de não ingerir alimentos sólidos.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou o pai no dia da internação e atribuiu o mal-estar à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal federal (STF) que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão pela trama golpista. Também pediu "trégua" ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, a quem se referiu como "terrorista".

Alexandre de Moraes decidiu ontem que a escolta de Bolsonaro deve ser organizada pela Polícia Federal ou Polícia Penal do Distrito Federal, e não pelos agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que fazem a segurança pessoal do ex-presidente.

A medida foi tomada após o ministro cobrar esclarecimentos da Polícia Penal sobre a escolta que levou Bolsonaro para realização de um procedimento médico em um hospital de Brasília, no domingo, 14.Por estar em prisão domiciliar, Bolsonaro deveria deixar o Hospital DF Star imediatamente. 

Contudo, ao deixar o hospital, Bolsonaro permaneceu parado, atrás de seu médico, que concedeu uma entrevista coletiva para explicar realização do procedimento e atualizar a situação da saúde do ex-presidente. Enquanto aguardava o término da entrevista, Bolsonaro foi ovacionado pelos apoiadores que o aguardavam na porta do hospital.

Nas informações enviadas ao ministro, a Polícia Penal disse que o deslocamento de Bolsonaro foi feito pelo GSI e que a corporação realizou apenas a escolta em conjunto com agentes da PF, que também participam do trabalho de monitoramento. (Com Agência Brasil)

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