Lançada pré-candidata ao Senado por Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama da República, e pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, a vereadora de Fortaleza Priscila Costa recebeu elogios do deputado federal André Fernandes, recém-empossado presidente do partido no Estado.
"Sim, pré-candidata. É um nome muito forte, competitivo e que tem muito a cooperar com a chapa. Acredito no potencial dela", afirmou André nesta quinta-feira, 25.
O pai do parlamentar, o deputado estadual Alcides Fernandes, também é pré-candidato a senador, lançado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marido de Michelle. Duas vagas estarão em disputa nas eleições do próximo ano. André afirmou acreditar que a oposição poderá eleger os dois senadores cearenses em 2026.
Priscila Costa disse estar diante do desafio de se tornar a segunda mulher eleita para o Senado Federal em toda a história do Ceará. A primeira e única até hoje foi Patrícia Saboya, vitoriosa em 2002 e que exerceu o mandato de 2003 a 2011.
"Nós estamos diante de um grande desafio, porque a última mulher que o Ceará elegeu para o Senado foi Patrícia Saboya. Ela entrou para a história como a primeira mulher. Mais de 20 anos se passaram e nós estamos aqui diante dessa missão querendo o protagonismo feminino na política", disse a parlamentar.
"E por isso o PL se une, Michelle Bolsonaro, presidente Valdemar, André Fernandes, nesse grande grupo de apoio e eu fico muito feliz de estar com o nome colocado, essa candidatura posta porque esse é o meu desafio, o nosso desafio, levar uma mulher para o Senado", defendeu.
Augusta Brito (PT), que atualmente exerce mandato de senadora, e Janaína Farias (PT), que ocupou a cadeira no ano passado, são suplentes na chapa liderada por Camilo Santana (PT). Portanto, não entram na contagem de mulheres eleitas senadoras como titulares.
De acordo com Priscila Costa, o partido ainda analisa as composições para as chapas majoritárias com as demais forças que fazem a oposição, mas ela acredita ser possível eleger os dois senadores pelo bloco.
"A candidatura do pastor Alcides é também uma candidatura apoiada pelo PL, pela nossa liderança. Nós estamos sempre estudando como vai se avançar as demais composições, dos demais espaços que estão ainda a serem decididos, mas nós estamos muito confiantes de que o PL pode fazer duas vagas", completou.
A oposição no Ceará mantém conversas desde o início do ano e reúne, além do PL, União Brasil, PSDB e Novo. Ainda há indefinição quando ao União Brasil, agora federado com o PP. Alas do partido têm sido sondadas para rumar na base governista em 2026, com o deputado Moses Rodrigues (União Brasil) sendo cotado para participar da chapa como candidato ao Senado. A cúpula do União quer distância do governo, mas setores da sigla defendem permanência.
Há ainda parte do PDT, que deverá sair do partido. Entre esses últimos está o ex-governador Ciro Gomes, convidado a se filiar ao PSDB e ao União Brasil. Ele é cotado para se candidatar a governador do Ceará.
O senador Eduardo Girão (Novo), que anuncia não ter intenção de concorrer a um novo mandato, também se coloca como pré-candidato a governador e é cotado para se filiar ao PL.