O deputado federal Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG), relator da representação contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, votou ontem pelo arquivamento da cassação do parlamentar.
Segundo Freitas, a representação contra Eduardo, de autoria do PT, parte de uma premissa "equivocada". Ele defende que o deputado do PL não foi responsável por sanções impostas ao Brasil e a autoridades do País.
"A representação parte de uma premissa equivocada: a que o representado seria de alguma forma responsável por uma eventual adoção de medidas coercitivas ou sanções por parte dos Estados Unidos contra o Brasil. Tal raciocínio é factualmente insustentável e juridicamente improcedente", disse.
A votação do relatório no Conselho de Ética foi adiada em razão de um pedido de vista (mais tempo para análise) de parlamentares do PT e do Psol.
O PT chegou pedir para tirar Freitas da relatoria. O deputado do União já chamou Eduardo Bolsonaro de "amigo". O presidente do Conselho de Ética, Fabio Schiochet (União-SC) rejeitou o pedido.