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Alcolumbre anuncia CPI do crime organizado no Senado
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Alcolumbre anuncia CPI do crime organizado no Senado

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Davi Alcolumbre (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Davi Alcolumbre

Diante da pressão da opinião pública por causa da megaoperação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, na última terça-feira, 28, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), determinou a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), para investigar o crime organizado.

Em postagens nas redes sociais, Alcolumbre disse que a CPI deve ser instalada na próxima terça-feira, 4, em acordo feito com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor de requerimento para instalação de comissão sobre o tema apresentado em fevereiro deste ano e lido por Alcolumbre em junho. Ex-delegado da Polícia Civil, Vieira é visto como um parlamentar moderado entre os colegas.

"Determinei a instalação da CPI do Crime Organizado para a próxima terça-feira, 4, em entendimento com o senador Alessandro Vieira. A comissão irá apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções", escreveu Alcolumbre.

"É hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país", completou.

Vieira pretende ficar com a relatoria da CPI. A escolha, no entanto, ainda carece de acordo, uma vez que depende também de quem presidirá o grupo.

O colegiado contará com 11 integrantes titulares e 7 suplentes. O prazo de funcionamento é de 120 dias. Pelo requerimento, o limite de despesas da CPI será de R$ 30 mil.

Entre os parlamentares já indicados para integrar a comissão estão Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Sérgio Moro (União Brasil-PR), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE).

Caberá aos senadores investigar o modo de operar das organizações criminosas, as condições de instalação e desenvolvimento em cada região, "bem como as respectivas estruturas de tomada de decisão, de modo a permitir a identificação de soluções adequadas para o seu combate, especialmente por meio do aperfeiçoamento da legislação atualmente em vigor", conforme o requerimento.

A ação policial dessa terça-feira, 28, que terminou com 119 mortos, foi a mais violenta da história do Rio de Janeiro. (Com Agência Estado e Agência Brasil)

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