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Ciro diz querer ser secretário de segurança do Ceará em gestão de Roberto Cláudio
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Ciro diz querer ser secretário de segurança do Ceará em gestão de Roberto Cláudio

|Brasil| Ex-ministro criticou o PSB de Cid Gomes e responsabilizou Lula e Bolsonaro pelo avanço das facções criminosas no Brasil
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CIRO Gomes é cotado para disputar o Governo do Ceará (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA CIRO Gomes é cotado para disputar o Governo do Ceará

Cotado para disputar o Governo do Estado pelo bloco de oposição, o ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) disse não ter pretensão de concorrer a cargo eletivo, mas externou desejo de compor eventual secretariado do aliado Roberto Cláudio (sem partido).

"Pelo meu gosto eu não sou candidato a nada. Pelo meu gosto, não", iniciou. "Por exemplo, no Ceará, o que eu farei na primeira hora se um dia eu for candidato novamente, que eu não pretendo ser. Não tem contradição nenhuma, mas eu gostaria de ser secretário de segurança do Roberto Cláudio: acabar com as conexões políticas flagrantes que hoje tem", disse nesta quarta-feira, 29, em entrevista coletiva realizada em Brasília.

Na oportunidade, Ciro foi questionado sobre o combate a facções criminosas. Após essa fala, o ex-presidenciável criticou o PSB por manter em seus quadros nomes como os dos prefeitos cassados de Choró e de Santa Quitéria, respectivamente, Bebeto do Choró e Braguinha

"Partido presidido no Ceará pelo seu Eudoro Santana, pai do Camilo Santana, atual ministro da Educação do Lula. Sabe quem elegeu agora lá? O PSB elegeu o filho do Braguinha que foi cassado", pontuou.

Lembrado sobre o senador Cid Gomes ser uma das lideranças do partido no Estado, Ciro apontou endosso do irmão.

"Você está dizendo que o Cid Gomes, senador, é do PSB e é ligado. Sim, senhor. É verdade. Agora, o presidente do partido é o pai do Camilo Santana. E o Cid é lá, como sempre que eu estou denunciando, está lá conivente com tudo isso e dando lição de moral nos outros", desenvolveu.

Ainda respondendo sobre segurança pública, Ciro criticou presidentes brasileiros. Dentre eles, Jair Bolsonaro (PL), cujo partido tem se aproximado do novamente tucano.

"Esse tipo de problema só tomou essa gravidade, essa complexidade, pela omissão do Lula e do PT. Claro que todos os outros, Bolsonaro também não fez nada. No Fernando Henrique [Cardoso] não existia isso, né? Michel Temer também não fez nada. E essa é a grande grave questão". 

 

 

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