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PF vai colher depoimentos antes de decidir sobre acareação
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PF vai colher depoimentos antes de decidir sobre acareação

|STF| Dono do Banco Master e diretor do BC devem ser ouvidos
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Polícia Federal ouvirá sócio do Banco Master Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa e o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Polícia Federal ouvirá sócio do Banco Master Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa e o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos

A Polícia Federal (PF) decidirá, nesta terça-feira, 30, se haverá a audiência de acareação solicitada o curso da ação que investiga fraudes no Banco Master. A acareação estava marcada para ocorrer na tarde desta terça entre o sócio do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa e o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos

De acordo com informações do UOL, a PF ouvirá os três individualmente e decidirá se a acareação será realizada ou não. 

Vorcaro será ouvido de forma presencial, enquanto Paulo Henrique e Ailton Santos participarão de forma remota. O processo será acompanhado por um juiz auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, relator do caso, e um membro do Ministério Público.

A audiência de acareação é um ato jurídico que busca esclarecer divergências sobre fatos do processo quando são registradas divergências entre os depoimentos.

A medida foi determinada pelo ministro Dias Toffoli e estava marcada para ocorrer às 14 horas desta terça por videoconferência. A audiência faz parte do processo de investigação de fraudes financeiras que podem ter movimentado R$ 17 bilhões por meio da emissão de títulos de créditos falsos.

No último sábado, 27, Toffoli decidiu manter a participação do diretor de fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, na acareação. Apesar de ter destacado que Ailton e o BC não são investigados, Toffoli considerou a participação do diretor como de “especial relevância” para esclarecer os fatos.

“O objeto da investigação cinge-se à apuração das tratativas que orbitaram a sessão de títulos entre instituições financeiras — sob o escrutínio da autoridade monetária conforme disposição legal —, é salutar a atuação da autoridade reguladora nacional e sua participação nos depoimentos e acareações entre os investigados”, justificou o ministro.

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