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Loja de discos no Quintino Cunha oferece variedade para colecionadores assíduos do bolachão
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Itens usados são 95% do acervo da Freelancer Discos (Foto: Itens usados são 95% do acervo da Freelancer Discos)
Foto: Itens usados são 95% do acervo da Freelancer Discos Itens usados são 95% do acervo da Freelancer Discos

Adquirir LPs e CDs ainda é um hábito para alguns. A prática não morreu se depender da fidelidade dos apaixonados pelo "bolachão". Alex Aguiar é um desses apaixonados e, em 2017, abriu a Freelancer Discos, loja especializada em LPs e CDs usados dos mais variados estilo de música. A ideia surgiu cinco anos antes, em 2012, quando organizava algumas feiras de vinil no Kukukaya.

Localizada no Quintino Cunha, bairro onde Alex passou a morar desde que veio de Martinópole, em 1987, a Freelancer Discos sempre foi um sonho do rapaz, que enxergou a possibilidade de realizá-lo quando começou a negociar seus LPs repetidos. "Nessas feiras eu formei alguns clientes fixos, e o projeto foi aumentando a minha vontade de abrir uma loja. Depois do Kukukaya, passei a frequentar as feiras Afins de Vitrola que ocorrem no Mercado dos Pinhões, o que consolidou minhas vendas e a abertura da loja física em 2017", relata o microempresário de 41 anos. O fato de abrir uma loja de vinil no Quintino Cunha foi outro fator que também o incentivou, pois iria permitir que o público local adquirisse vinis sem precisar se locomover até o centro. A loja física funciona na casa onde Alex mora desde 1989.

"Para montar a loja eu precisava de um dinheiro. Nessa época eu tinha um disco, que comprei por R$ 50 em um desses sebos da vida. Ele era de 1970 e só tinham saído 300 cópias no Rio de Janeiro, o que fazia dele uma peça rara. O disco era da banda Sound Factory e consegui vender por R$ 7 mil", revela. Tal história comprova a força do vinil no quesito procura, segundo Alex. "Vinil é o meu carro chefe! CD é uma mídia que tem pouca procura, e os DVDs tiveram uma diminuída considerável. Como forma de variar as opções, também trouxe camisetas para serem comercializadas por aqui", conta.

A Freelancer Discos trabalha com itens usados e também novos, mas eles compõe apenas 5% do acervo. A procura maior se dá em cima dos LPs, pois o público que coleciona e negocia os "bolachões" percebeu que pode encontrar LPs bem conservados, o que se torna um fator fundamental na hora de fechar negócio.

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