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Balanço do desemprego
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Balanço do desemprego

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Brunna Siqueira é associada da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional do Ceará (ABRH CE) (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Brunna Siqueira é associada da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional do Ceará (ABRH CE)

O resultado da pesquisa do IBGE sobre desemprego, referente ao 3º trimestre de 2019, é brutal. O governo comemorou uma redução em relação ao anterior trimestre de junho, mas esqueceu de fazer o recorte dessa redução, porque o sudeste, em especial São Paulo e Santa Catarina, reagiu e ofertou uma demanda de emprego mais significativa. No Ceará, infelizmente, o índice permanece inalterado, como em outros Estados nordestinos.

O QUE VOCÊ DESTACA NA ÚLTIMA PESQUISA DO IBGE?

Segundo o IBGE, perto de cinco milhões de brasileiros procuram emprego há mais de 12 meses, alguns, inclusive, já desistiram de entregar currículos. A estatística é dolorosa, principalmente porque entre os que procuram por um emprego de carteira assinada estão elencadas jovens na faixa de 18 a 24 anos.

E AS PERSPECTIVAS PARA 2020?

Na semana passada, uma manchete na Folha de S. Paulo informou que se não houvesse um consumo das famílias brasileiras, fatalmente o País entrará em uma pre-recessão igual à de 2014. São brutais, como já disse anteriormente, os levantamentos e as perspectivas. Além dessa questão, o próprio governo acena com a possibilidade de acabar com determinadas atividades, como, por exemplo, o cargo de datilógrafo, a extinção da necessidade de registro para outras categorias (jornalistas e radialistas), o que vai colocar no mercado gente sem a necessária capacitação. Enfim, queria muito que as perspectivas fossem melhores.

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