O resultado da pesquisa do IBGE sobre desemprego, referente ao 3º trimestre de 2019, é brutal. O governo comemorou uma redução em relação ao anterior trimestre de junho, mas esqueceu de fazer o recorte dessa redução, porque o sudeste, em especial São Paulo e Santa Catarina, reagiu e ofertou uma demanda de emprego mais significativa. No Ceará, infelizmente, o índice permanece inalterado, como em outros Estados nordestinos.
O QUE VOCÊ DESTACA NA ÚLTIMA PESQUISA DO IBGE?
Segundo o IBGE, perto de cinco milhões de brasileiros procuram emprego há mais de 12 meses, alguns, inclusive, já desistiram de entregar currículos. A estatística é dolorosa, principalmente porque entre os que procuram por um emprego de carteira assinada estão elencadas jovens na faixa de 18 a 24 anos.
E AS PERSPECTIVAS PARA 2020?
Na semana passada, uma manchete na Folha de S. Paulo informou que se não houvesse um consumo das famílias brasileiras, fatalmente o País entrará em uma pre-recessão igual à de 2014. São brutais, como já disse anteriormente, os levantamentos e as perspectivas. Além dessa questão, o próprio governo acena com a possibilidade de acabar com determinadas atividades, como, por exemplo, o cargo de datilógrafo, a extinção da necessidade de registro para outras categorias (jornalistas e radialistas), o que vai colocar no mercado gente sem a necessária capacitação. Enfim, queria muito que as perspectivas fossem melhores.