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Cultura como alavanca de negócios
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Cultura como alavanca de negócios

A transformação cultural pode ser manuseada como poderosa ferramenta através do tempo
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Muito se atribui ao sucesso nos negócios o alinhamento com uma estratégia bem definida e executada. De fato, ela é fundamental para que seja possível se guiar e se manter em direção ao norte, alterando, sempre que for necessário, algum desvio de rota. Há quem diga que são esses desvios e ajustes de rota que fazem o capitão e uma tripulação terem a experiência que será um diferencial em mares revoltos como os que temos navegado no Brasil.

Imaginem ainda uma corporação transatlântica imensa que, embora forte e com reservas invejáveis, sofre com manobras menos ágeis que demandam mais combustível do que uma embarcação menor, onde a correção de erros e ajustes de rotas é quase imediata.

Diante desta situação há um diferencial que demanda uma habilidade ímpar para se manejar, sem mencionar a coragem para desafiar o novo, culminando com o maior obstáculo: gerir a mudança necessária no que está escrito há anos e, de tanto ser incentivada, já é um mantra corporativo.

Assim é a cultura de uma empresa que tem no humano sua janela para o mercado e sua atratividade ou repulsa para os negócios, que na maioria das vezes se traveste de estratégia bem ou malsucedida. Sendo assim, a cultura é o elemento diferencial para que uma corporação enderece seus desafios em sua viagem oceano afora.

A transformação cultural, por sua vez, pode ser medida de forma confiável de modo que seja possível uma evolução de forma intencional, ou seja, pode ser manuseada como poderosa ferramenta através do tempo para que se consiga atingir com assertividade estratégias estabelecidas.

A cultura é a marca que faz com que as empresas vençam no mercado através dos comportamentos corretos, por isso seus principais executivos devem ser seus curadores, monitorando-a e direcionando-a, com responsabilidade.

A transformação cultural ainda deve ser entendida como a evolução natural de uma corporação pelo comportamento de seus talentos a serem trabalhados diariamente de acordo com as mudanças corporativas desejadas.

Antonio Gil é sócio da Ernst & Young

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