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Ruy Porto, diretor do Grau Educacional, fala sobre os benefícios do setor para a sociedade
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O Grau Técnico tem cinco unidades no Ceará
 (Foto: DIVULGAÇÃO)
Foto: DIVULGAÇÃO O Grau Técnico tem cinco unidades no Ceará

Com experiência de quase duas décadas na setor da educação, o empresário Ruy Porto é fundador da Grau Educacional, rede de ensino que leva cursos técnicos e profissionalizantes para 17 estados brasileiros. Atuando no modelo de franquias, a vertente Grau Técnico já possui cinco unidades no Ceará - quatro na Capital e uma em Juazeiro do Norte. Até o fim de 2020, outras três serão abertas no Estado: em Caucaia, Sobral e Maracanaú. Durante evento com jornalistas, na última semana, Ruy comentou sobre os projetos de expansão da rede, o mercado de cursos técnicos e a recuperação econômica brasileira.

O POVO - Como o senhor entrou na área educacional?

Ruy Porto - Há 18 anos, sendo franqueado em outra rede de cursos profissionalizantes. Eu e duas irmãs chegamos a ter cinco unidades dessa rede e, com o tempo, vimos que o mercado estava mais voltado para curso profissionalizante na área de informática. Começamos com quatro cursos. Hoje, o Grau Técnico oferece 30 cursos, todos regulados, e oferecemos outros 12 cursos profissionalizantes. Bombeiro civil, gastronomia, eletricista, mecânico de moto, de carro. No técnico, temos [cursos de] enfermagem, radiologia, eletrotécnica, informática. A diferença é que o técnico é mais longo, regulado pelo Estado, e tem uma exigência de escolaridade para o aluno. Ele tem ou que ter concluído o ensino médio ou estar no segundo ano do ensino médio em diante. Já os profissionalizantes são para quem concluiu o ensino médio ou não conseguiu concluir. São mais práticos, exigem menos escolaridade e são mais rápidos.

OP - O que mudou no ensino técnico no Brasil, nos últimos anos?

Ruy - Percebi a tendência do técnico EaD [ensino a distância], está avançando, mas não acreditamos no técnico 100% online. A gente está desenvolvendo um projeto de transformar esses 30 cursos, [deixar] sete online. Já está sendo concluído esse projeto, será lançado em Pernambuco e tornará o curso híbrido. Ou seja, 50% de carga horária presencial e 50% de carga horária EaD. A gente acredita nessa metodologia. Os cursos de saúde tiveram grande crescimento nos últimos anos devido à crise econômica, mas com esse retorno da economia, provavelmente os cursos voltados à economia, tecnologia e construção civil deverão ter um novo crescimento.

OP - Em relação à procura, como está o cenário?

Ruy - Nossa rede sempre teve um crescimento contínuo, isso já há cinco anos, em torno de 40% ao ano. No número de unidades, número de alunos, de cursos, em todas as frentes a gente tem crescido. Começamos com quatro cursos, hoje temos 30. Começamos com uma escola, hoje temos 70 unidades. As coisas foram crescendo, aprimorando, independente da crise. É um diferencial da gente como negócio, para oferecer a um franqueado, um sócio. A educação técnica, profissionalizante, é primordial na vida das pessoas. Por mais que tenha dificuldade financeira, a prioridade é o estudo.

 

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