Entender e escolher bem os vidros do seu veículo é questão de conforto, valorização do carro e segurança. Assuntos como a popularização do vidro elétrico e as opções de blindagem movimentam debates entre consumidores.

Segundo Vitor Salomão, gestor estratégico e proprietário da Fortglass, as tecnologias em vidro consistem em vidro laminado, temperado e o vidro comum, apenas este não usado em veículos, comum em imóveis. “As inovações em vidros concentram-se mais na produção de fábrica, com formas mais modernas, melhor acabamento dos produtos etc”, diz.

Alguns acessórios complementam a garantia de boa visibilidade aos motoristas. Um exemplo são as películas adesivas que diminuem a transparência dos vidros, ganhando privacidade, segurança e barrando a entrada de raios solares.

Mas atenção! De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a transmissão luminosa não deve ser inferior: a 75% no para-brisa, 70% nos laterais dianteiros e 28% nos laterais traseiros e traseiro. O desrespeito a legislação é infração grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH.

ESTILOS E USOS

Tipos de vidros

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Desde a década de 1980, o uso de vidro laminado nos para-brisas é obrigatório no Brasil. O vidro consiste numa lâmina de policarbonato colocada no meio de duas superfícies de vidro mais finas. “O laminado protege o motorista em casos de acidentes. Com o impacto, o vidro não se fragmenta em estilhaços”, explica Vitor. Ele comenta que só carros do segmento AAA, de altíssimo luxo, têm todos os vidros laminados.

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Vitor explica que os vidros temperados têm o custo mais barato e são mais resistentes contra impactos, mas quebram em diversos fragmentos em caso de rompimento em colisões. A maioria dos veículos possuem vidros temperados nas laterais e na traseira. Recebe esse nome pois no processo de fabricação, o vidro passa por uma “têmpera”, um tratamento térmico.

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A faixa degradê é um acessório que ajuda a filtrar a faixa de sol no para brisa. Ela preenche até no máximo 20 cm do vidro frontal e bloqueia por volta de 15% na faixa superior. “A faixa mais escura ajuda a diminuir a luminosidade, principalmente em pôr-do-sol. Ela soma conforto e comodidade ao motorista”, diz Vitor. O gerente explica que enquanto o quebra-sol, equipamento presente em todo carro novo, tira uma parte do campo de visão do motorista, a faixa degradê não bloqueia completamente por ser um filtro de luz.

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Em jargão popular, ele era antigamente conhecido como Ray-Ban, uma marca de óculos. O vidro verde chega como opção ao vidro transparente por ser um pouco mais escuro, com 5% de bloqueio da luz solar e 90% de transparência. Diferente da faixa degradê, ele é colocado em toda a área dos vidros e pode ser aplicado no vidro frontal, nos laterais e no traseiro. “Só é perceptível o tingimento verde comparando a um vidro transparente do lado”, comenta Vitor.