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HR-V é bom e caro
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HR-V é bom e caro

HR-V Touring cativou pelo torque, conforto e pela estética, mas frustrou pela falta de motor flex e preço bem salgado
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O POVO levou o carro para ser fotografado na Praia de Iracema
 (Foto: TATIANA FORTES )
Foto: TATIANA FORTES O POVO levou o carro para ser fotografado na Praia de Iracema

Ele não é apenas bonito e dono de elegância que o diferencia das demais versões. O HR-V Touring é um carro muito mais gostoso de dirigir e também mais veloz. O POVO testou o modelo pelas ruas de Fortaleza durante dez dias. Após esse período, pode-se dizer que este conjunto de virtudes tem alguns "poréns", sobretudo o preço.

A Honda cobra bem por ele. Está nas lojas desde junho passado, o preço não subiu, mas segue bem carinho. São R$ 139.900, ante os R$ 94.400 da versão de entrada (branco sólido), a LX. Topo de gama, portanto, bem no topo.

Ah, o outro "porém": tal qual o Civic 1.5, o HR-V turbo não é flex. Para rodar nele, apenas pondo gasolina. Não que seja lá grande negócio usar etanol no uso urbano, mas a limitação impede o comprador de usar a outra opção na estrada.

Na versão Touring dianteira com a adoção de faróis principais e de neblina Full LED. A versão tem, conforme a cor externa, a opção de acabamento na cor cinza claro ou preto para bancos - revestidos em couro - laterais de porta, console central e painel. Costuras duplas nas laterais de porta também são exclusivas do modelo Touring. Quem embarca no carro sente o plus do acabamento. Tem black piano no console.

O Honda LaneWatch é o nome dado para a câmera instalada no retrovisor do lado do passageiro. Ela dá imagem ampliada na central multimídia que elimina os pontos cegos. É o tipo de função para amar ou odiar porque ao ligar a sinaleira para a direita, a tela entra direto com a imagem.

A chamada tecnologia Smart Entry do HR-V Touring foi bem útil na hora de pôr as sacolas do supermercado no porta-malas e também no momento de levar o material para a estação de reciclagem. É possível abrir sem ter de usar chave, apenas com aproximação. Para dar partida, basta apertar o botão.

Como não é barato, o grau de exigência do comprador é também mais alto. Por isso, irrita ter de ajustar o banco na mão, em vez de comandos elétricos. Tem ainda falta de ar. Não tem ar-condicionado dual zone.

O Touring tem o teto solar panorâmico e motor 1.5 Turbo de 173 cv, antena shark (embutida no teto e que faz lembrar uma barbatana de tubarão, daí o nome) e escapamento duplo em aço inox. Sim, bastante adequado para nosso corrosivo litoral.

NOTAS

• Testamos o branco estelar (perolizado), mas ele vem também em Branco Tafetá (sólido), Prata Platinum, Cinza Barium, Azul Cósmico (metálicos), Preto Cristal e Vermelho Mercúrio (perolizados).

• A versão Touring traz interior na cor cinza nas cores Branco Estelar, Cinza Barium e Azul Cósmico. As demais cores trazem interior com acabamento preto. Reveja aqui o POP Veículos do lançamento do modelo: https://bit.ly/35nYDC3. 

• Touring traz interior nas cores Branco Estelar, Cinza Barium e Azul Cósmico.

Versões

• De série, em todas as versões, o sistema de rebatimento de bancos Magic Seat tem três modos de uso: Utility, que permite rebater os bancos traseiros e ter uma superfície plana para acomodação de bagagens; Tall, que oferece espaço para objetos altos no assoalho do veículo, como um vaso de plantas; e Long, para o transporte de volumes longos como uma prancha de surf.

• O teto solar panorâmico da versão Touring é uma novidade muito bem-vinda. Depois dele, fica a expectativa de não mais abrir mão dele.

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