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Renegade para usar na Cidade
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Renegade para usar na Cidade

Modelo na versão Flex 1.8 Flex automático, fabricado em Pernambuco, exibe os atributos do Renegade, mas com as limitações que já compõem a opinião média
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. (Foto: Jocélio Leal)
Foto: Jocélio Leal .

O Jeep Renegade não é uma novidade. Isso implica opinião formada em boa parte do público. Seja para amar de modo incondicional, seja para apontar aquilo do que se sente falta. Em se tratando de um carro com versões a diesel e também Flex, há por vezes uma régua injusta com a versão etanol-gasolina. Esta existe para uso urbano, não off-road.

O POVO testou a versão equipada com motor 1.8 Flex, o Renegade 1.8 Sport Automático com câmbio de seis marchas e motor com 139 cv E 19,2 Kgfm. Ok, a queixa persiste. O 1.8 da Fiat é um projeto antigo, não tem o desempenho como forte e bebe muito.

Como feita para a Cidade, tração apenas dianteira. A rigor, ele entrega o que promete. Oferece ao distinto comprador atributos da versão a diesel, como a estética semelhante, capacidade de carga e acessórios que o tornaram mais bonito, como o novo teto, por um preço menor que o outro.

O Renegade Sport é Flex e cerca de 6 cm mais baixo que o diesel. A altura livre do solo é de 177 mm no 1.8 e 195 m no 2.0. As rodas de liga leve são aro 17 polegadas na versão automática. No manual, 16. Os pneus 215/65 R16 são na medida para conferir o visual que o consagrou. Os detalhes em preto são o grande charme dele. Para tê-los, o pacote night eagle. Para-choques, grades, barras longitudinais no teto e o próprio teto em preto são marcas do charme do modelo. Restam maçanetas e retrovisores na cor do veículo, em composição elegante.

Sim, ele é quadrado. E os faróis são redondos. Esse conjunto de formas básicas são um clássico. Na versão Sport, o volante multifuncional com alguns botões, como os comandos do rádio. O quadro de instrumentos não é nada demais. Mas resolve. O display digital é bem simples. A central multimídia idem. Esqueça as telonas dos carros maiores que você já viu. Simples, mas pelo menos traz as imagens da câmera de ré.

O freio de estacionamento elétrico, a alavanca de câmbio e as saídas de ar centrais elevadas têm equilíbrio. O ar-condicionado é manual. Ok. A versão Sport tem pacote de série com vidros one touch (tocou, parou) e até tomada.

O espaço interno é honesto para seu porte. Já o porta-malas está longe de resolver bem as demandas domésticas. Oferece tímidos apenas 260 litros. De todo modo, como o banco traseiro é bipartido, vá lá. Permite ampliar no aperreio.

Rodando em Fortaleza, a suspensão segurou com valentia os impactos dos buracos. Como é um jipe, ele fica à vontade para exibir poucos fru-frus. Precisa ser espartano. Os revestimentos são resistentes e ficam imunes à geração de ruídos.

ANOTAÇÕES

> Oferece start stop, o carro se desliga em caso de parada. Causa pavor em quem não gosta de sentir parado, mas mira na economia.

> Tem freio de estacionamento eletrônico e freio a disco nas quatro rodas.

> A chave é do tipo canivete, com telecomando para abertura de portas e vidros.

> Duas entradas USB;

> Volante bem completo;

> Rodas de liga leve, faróis e lanterna de neblina;

> Preço: R$ 94. 890 (com o pacote Night Eagle, mais R$ 1.500).

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