O gráfico traz quatro marcações. O impacto do AT-26 contra o mar é a primeira delas. O ponto de terra mais próximo ao local do acidente é o distrito de Pecém, no município de São Gonçalo do Amarante. O mapa indica ainda onde teria caído o paraquedas do tenente Alexandro Prado, que ejetou do xavante e morreu no acidente. Também estão assinalados os pontos onde a asa esquerda da aeronave foi avistada e onde o copiloto do caça, tenente Ricardo Bevilaqua, foi resgatado com vida.
De acordo com a carta, as buscas se concentraram em duas regiões marítimas classificadas como “espaço aéreo restrito” (SBR 8 e SBR 3). A área se estendia pelo litoral oeste, de Fortaleza até Mundaú, e era usada pelos militares para missões de treinamento. O gráfico registra pelo menos nove quadriláteros onde aeronaves de salvamento realizaram “padrões de busca”, levando em conta as correntezas marinhas e o vento predominante na região.
As ações de resgate começam às 9h25min (1225 UTC) do dia 4 de julho e foram concluídas às 20h31min (2331 UTC) do dia 7 de julho de 2000. As equipes vasculharam o equivalente a 4,3 mil quilômetros quadrados, quase três vezes a área da cidade de São Paulo. De acordo com um oficial que participou das buscas, os trabalhos foram encerrados “em função do tamanho da área a ser coberta e devido às fortes correntezas marinhas”.