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Consumidor sente efeitos na ponta
Reportagem

Consumidor sente efeitos na ponta

Preços altos
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Não foi somente o preço do diesel que subiu depois da greve dos caminhoneiros. Alguns hortifrutis estão bem mais caros. Nas Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE), a saca de 50 KG da batata inglesa, que em abril de 2018, era R$ 125,50, e que durante a greve, notabilizou-se pelo aumento de preços e escassez no mercado, chegou a R$ 228,25. Em abril deste ano, estava a R$ 232,33.

A saca de 25 kg de tomate, outro item emblemático, chegou a R$ 74,41, em maio de 2018, baixou nos meses subsequentes, mas voltou a encarecer a partir de outubro chegando a R$ 112,83 no mês passado.

O analista de mercado da Ceasa-CE, Odálio Girão, diz que embora a crise de desabastecimento tenha se resolvido dentro de três a cinco meses, outros fatores estão influenciando. "O frete está mais caro, mas não só isso. Houve diminuição da produção e condições climáticas de outras regiões têm afetado a dinâmica dos preços".

Nos supermercados, os consumidores sentem no bolso. "Muita coisa está mais cara, frutas e verduras principalmente, mas também leite", diz o farmacêutico, Paulo César Marques."Só nos resta pesquisar e diminuir o consumo enquanto está caro".

(Irna Cavalcante)

 

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