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Logística e infraestrutura rodoviária no Ceará
Reportagem

Logística e infraestrutura rodoviária no Ceará

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Tipo Notícia

Comparado a outros estados, o Ceará sofreu menos efeitos da paralisação de 2018. Os navios continuaram a aportar e a central de tancagem (armazenamento de combustíveis) não parou. A distribuição do combustível nos postos chegou a diminuir, mas se estabilizou com escolta policial. Não porque o Estado tenha condições estruturais satisfatórias. No caso de uma nova greve, as condições operacionais poderão não ser tão positivas, pois a análise é que a malha rodoviária está precária.

"Pode ser que essas alternativas não se materializem", afirmou o consultor em petróleo e gás, Bruno Iughetti. Isso porque a infraestrutura rodoviária que se dispõe ainda é precária. A logística mais custosa, que incide no valor do diesel, é basicamente resultado do transporte.

O presidente da Câmara Temática de Logística e do Conselho de Infraestrutura da Fiec, Heitor Studart, afirmou que o setor estruturante do Ceará se encontra estagnado. "Esperamos a finalização do Anel Viário (em Maracanaú) há 10 anos. A duplicação de 32 km da BR 222, uma obra licitada, há dois anos espera serviço. E ainda tem o retardo do lançamento do arco metropolitano, que começaria em Pacajus até o Porto do Pecém". (Sara Oliveira)

 

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