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O que mudou para as empresas
Reportagem

O que mudou para as empresas

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Algumas medidas já foram adotadas para minimizar a dependência de transporte até o consumidor final. Mas há variáveis em que a ingerência do mercado é pequena, como a nova tabela de frete.

"Ela está cheia de erros técnicos. Não se considera, por exemplo, o tipo de caminhão. Além do aumento de 40% no preço do frete. Tudo isso, em um momento da economia delicado", explica o vice-presidente da Aço Cearense, Ian Correia. Ele diz que a oferta do frete caiu. O que aumentam as desvantagens competitivas em relação às regiões Sul e Sudeste. "O custo aqui é muito maior".

Antônio Rodrigues, diretor de logística da Betânia Lácteos, líder em vendas de leite longa vida no Nordeste, lembra que para além do prejuízo financeiro, que chegou a 15%, durante a greve, parte da produção dos quase três mil fornecedores teve que ser jogada fora. Para tentar minimizar as incertezas, ampliaram de sete para onze os centros de distribuição. Também houve diversificação de fornecedores de frete. "Mas ficamos sempre na incerteza se haverá outra greve".

Nos supermercados, algumas empresas ampliaram os espaços de estoque de perecíveis, diz o diretor da Associação Cearense dos Supermercados (Acesu), Engel Rocha. (Irna Cavalcante)

 

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