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Relator afirma que declarações não atrapalham andamento da reforma
Reportagem

Relator afirma que declarações não atrapalham andamento da reforma

Previdência. Análise
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Tipo Notícia

Relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou que as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, não alteram "em nada" a tramitação da proposta.

Acho que (a declaração) não contamina (a tramitação da reforma) Aliás, essa é uma conversa talvez dele com o presidente", afirmou o relator.

Líder da bancada do PDT na Câmara, o deputado federal André Figueiredo (CE) avalia que a declaração do ministro "trouxe um alto grau de infelicidade" para o governo, pois enfraquece a base que defende a reforma. Membro da Comissão Especial que está analisando o projeto, o pedetista sugere ao ministro "arrumar as malas", porque dificilmente o texto final será aprovado sem alterações. "O Paulo Guedes achar que essa proposta vai passar do jeito que foi proposta, retirando direitos de quem já tem muito pouco, ele já pode arrumar as malas", declara.

Segundo André, a Comissão Especial está realizando audiências públicas com as categorias afetadas pela reforma, como trabalhadores do campo, professores e policiais. Ele acredita que pontos polêmicos do projeto, como alterações no Benefício de Prestação Continuada (BPC), nas aposentadorias rurais e nos benefícios pagos aos professores não deverão passar. Para André, a votação no colegiado deve acontecer até julho.

Já o deputado federal Heitor Freire (PSL-CE) minimiza o impacto das declarações do responsável pela pasta da Economia. "O ministro Paulo Guedes está extremamente empenhado em aprovar a Nova Previdência e tem todo o direito de manifestar alguma insatisfação se ela não avançar. Mas isso não tem nenhuma relação com o nosso trabalho no Congresso e vamos continuar empenhados em aprovar o texto original", declara.

Um dos políticos que acompanharam o presidente Jair Bolsonaro (PSL) em visita ao Recife, Heitor declara que defende a proposta em análise por acreditar que "vai acabar com os privilégios". (Nut Pereira/ com Agências)

 

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