Antes da criação da 12ª Delegacia do DHPP, os casos de desaparecimento eram tratados nas delegacias distritais. Hoje, o cuidado único, a agilidade na apuração de circunstâncias e características fazem diferença na taxa de 77% de sucesso nos casos que chegam à unidade. Quando o desaparecimento é de uma criança ou de um adolescente, a situação é ainda mais prioritária. "Dependendo da situação, antes mesmo de o BO ser feito, a gente parte para a busca ativa imediata", afirma Arlete Silveira.
Um dos desafios, entretanto, é cruzar informações de forma mais rápida e efetiva. Um programa criado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro chega ao Ceará e deverá agilizar as buscas por pessoas desaparecidas. É o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid), que agregará Polícia, Guarda Municipal, serviços de acolhimento, Bombeiros, empresas de transporte, conselhos.
"Estamos finalizando o fluxo e os protocolos. Queremos que as informações sejam convergentes, que as pessoas tenham notícias e que o Estado funcione em rede para solucionar a questão", explica o promotor do Centro de Apoio Operacional da Cidadania, Hugo Porto.