Os impactos externos, principalmente das próximas negociações comerciais de Donald Trump, não devem desanimar a oscilação da B3. O mercado local continuará a ver o principal índice, o Ibovespa, abrir em alta, precificando a aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma da Previdência na Câmara.

Como aposta da equipe econômica de Jair Bolsonaro (PSL) para reverter o déficit das contas públicas, a reforma por si só não resolve o problema do Brasil. É apenas um dos pilares para o início de uma nova agenda econômica, mas que depende e muito do que os políticos ainda vão mexer neste País.

Outras mudanças estruturais também vêm em seguida, como a reforma tributária, que deve cumprir seu papel e aliviar o peso, por um lado, que os impostos, por vezes, acabam causando na geração de dinheiro no Brasil. Com o desafio, por outro, de não pesar na queda de arrecadação dos estados e municípios, atualmente dependentes dos tributos para sobreviver.

No bojo ainda entram as reformas política e administrativa, mais difíceis de mexer. A engrenagem da máquina pública, mal acostumada com velhos hábitos, tem de abdicar de muitos privilégios para mudar a si mesmos, assim, mesmo, no plural.