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Dois exemplos, ambos ruins
Reportagem

Dois exemplos, ambos ruins

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Quem ainda teima em acreditar que vivemos tempos normais na institucionalidade certamente anda balançado em suas convicções diante do que temos visto acontecer nos últimos dias. Desde, pelo menos, o momento em que vazou aquela inconveniente e ofensiva conversa da sexta-feira entre o presidente da República e um assessor, captada e difundida por um microfone aberto de TV, até o ato incompreensível de um governador que recusou-se a disponibilizar gente de sua Polícia Militar para reforçar o esquema de segurança em torno da maior autoridade do País que visitava o seu estado. Está tudo errado!

A forma como agiram Jair Bolsonaro, o presidente, e Rui Costa, o governador, está em profundo desacordo com as regras que tornam uma democracia sustentável. Um, orientando assessor para tratar de maneira discriminatória um político estadual de quem não gosta, no caso, o maranhense Flávio Dino; o outro, como uma espécie de resposta solidária, recusando-se a incluir a Polícia Militar sob seu comando no esquema de segurança de uma comitiva liderada pelo Chefe da Nação em visita ao seu estado. Dois exemplos didáticos, até, do quanto estamos mal de figuras públicas conscientes dos seus respectivos tamanhos e papeis institucionais.

 

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