"As pessoas não ligam mais para pessoas, mas ligam para empresas". A frase do empresário, CEO da PhoneTrack, Márcio Pacheco, mostra a relevância que o telefone fixo ainda possui, principalmente no comércio varejista. "Hoje todo consumidor tem um smartphone e internet. Quando ele clica o nome de uma academia, uma imobiliária ou uma escola, por exemplo, o Google já mostra o endereço, o site e o telefone fixo. Ele só precisa clicar e está em contato", resumiu.
Márcio detalha pesquisas que apontam 15% a mais de probabilidade de fechar negócio com clientes em ligações. "E nós confirmamos isso com os nossos clientes. E investimos na melhor divulgação do telefone, para que ele esteja a um clique". Mas Márcio reforça que o contato através da voz deve contar também com preparo, vendedores que saibam ouvir e fazer as perguntas certas. Quando os clientes são direcionados para a discagem de escolha (aperte 1 para, 2 para…), cerca de 25% abandonam a ligação.
E dentro do uso do aparelho fixo, antigo, a aplicação de tecnologias que fazem a diferença. Padrões de atendimento, horários de ligação, dúvidas dos clientes. Tudo isso é mensurado e pode refletir em negócios. "O contato por voz, se eu pudesse chutar, só tende a crescer. O formato pode até mudar, mas o telefone e a voz vão crescer sim", aposta o CEO.