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Dirigir pela BR-116 exige cuidado e fiscalização
Reportagem

Dirigir pela BR-116 exige cuidado e fiscalização

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Há cinco anos eu transito, diariamente, pela BR-116. São cerca de 30 km todos os dias, indo e voltando entre os municípios de Fortaleza e Eusébio. Fujo dos horários de pico, mas já vi as mais variadas situações na rodovia. Assaltos, acidentes, carros no prego, travessias perigosas e até carro andando de ré. Mas confesso que meu maior temor é sobre o atropelamento. Que também já tive a infelicidade de ver.

Muitas rodovias são incorporadas pelas cidades, encurtando a distância dos grandes centros urbanos. Passam a ter papel de avenida. E é aí que mora o perigo. A única forma de pedestres atravessarem de forma segura são por passarelas, distantes e muitas vezes inadequadas. Por isso, a existência de equipamentos de fiscalização é tão importante. Fazer o condutor entender que, apesar da ausência de semáforo, há presença massiva de pessoas, é fundamental. E isso só acontece se houver fiscalização. Embora só precisasse de consciência.

Vou dirigindo a 60km/hora. Às vezes até me empolgo, mas tento reduzir em seguida. Na faixa do meio sempre, observando as marginais e os possíveis pedestres. Sou motorista, mas também mãe, filha, irmã. Tenho medo da morte!Todos deveriam ter.

 

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