Logo O POVO+
Ataques partiram de uma facção, sem apoio de rivais
Reportagem

Ataques partiram de uma facção, sem apoio de rivais

Edição Impressa
Tipo Notícia
ÔNIBUS incendiado na tarde de ontem, 23, no bairro Canindezinho (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE ÔNIBUS incendiado na tarde de ontem, 23, no bairro Canindezinho

Diferente dos ataques que ocorreram em janeiro de 2019, a série de atentados que começou no sábado, 21, é praticada por apenas uma organização criminosa. O POVO constatou a predominância de uma facção em todos os locais de crime que a reportagem visitou.

Conforme uma fonte do serviço reservado, a organização dessas ações está com a Guardiões do Estado (GDE), que está sem a adesão das outras facções.

Os ataques causaram um efeito contrário ao objetivo das reivindicações dos detentos, já que o titular da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque, determinou vistorias e "endurecimento" das ações do sistema penitenciário.

Conforme fonte ligada à cúpula da SSPDS, desde que o "salve" — um texto com pedidos de melhorias para as unidades prisionais e uma ameaça de ataque com explosivo foi divulgado na sexta-feira, 23, — as ações eram relacionadas apenas a GDE.

A facção protagonizou várias ações desde o início deste mês, tentando chamar atenção. A organização criminosa impediu que empresas de telefonia e Internet realizassem manutenções em residencial localizado na Capital.

Ainda em Fortaleza, surgiram mensagens em muros que determinavam a retirada das câmeras instaladas nas ruas, no período de 24 horas.

O que você achou desse conteúdo?