"Sempre tive dois sonhos: o de me tornar médico e o de um dia fazer parte do Ceará", relembra Joaquim Garcia Filho, médico do Alvinegro há mais de dez anos. No ano passado, Joaquim foi homenageado como se fosse jogador: a camisa com o número 300 marcou o número de jogos à beira do campo do Ceará, desde 2009. Mas a história ainda começou antes. Estudante de Medicina em Taubaté, interior de São Paulo, ele ia aos jogos do Vovô no Estado e um dia se voluntariou a ajudar. Disputando a Série B, o Ceará não viajava com médico, e o então estudante se colocou à disposição para, nos jogos em São Paulo, ficar na retaguarda para qualquer intercorrência. Quando se formou, foi convidado a compor a equipe médica, que hoje conta com cinco médicos e três fisioterapeutas trabalhando na recuperação de atletas e na prevenção de lesões.