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Ministério silencia diante das críticas apresentadas
Reportagem

Ministério silencia diante das críticas apresentadas

Gestão Ricardo Salles.
Edição Impressa
Tipo Notícia
Ricardo Salles se reúne hoje com o Conselho Nacional de Meio Ambiente  (Foto: AGÊNCIA BRASIL)
Foto: AGÊNCIA BRASIL Ricardo Salles se reúne hoje com o Conselho Nacional de Meio Ambiente

Há mais de duas semanas, O POVO tenta ouvir o Ministério do Meio Ambiente sobre a mudança nos indicadores da fiscalização ambiental. Foi questionado à pasta, entre outros pontos, inclusive se a redução poderia ser atribuída a uma redução da fiscalização dos órgãos de controle. Mais de cinco contatos, o primeiro deles por email no último dia 17 de setembro, foram feitos ao longo deste tempo. Dois dias depois, a reportagem enviou outro email para o MMA.

Até agora, no entanto, não houve qualquer resposta do MMA sobre o caso. Procurados diretamente, fiscais e coordenadores de áreas do ICMBio se recusaram a falar com a reportagem. "Olha, eu adoraria falar sobre isso, mas há uma orientação direta de que toda entrevista seja feita através de Brasília, pelo Ministério", disse uma das fontes.

Criado em 2007 durante a gestão de Marina Silva (Rede) no Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio é uma autarquia vinculada ao MMA. Diferente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), mais focado na conservação do patrimônio natural e nos recursos naturais de forma geral, o ICMBio é responsável por monitorar especificamente as unidades de conservação federais, como parques nacionais e florestas nacionais.

Atualmente, existem nove unidades do tipo no Ceará, sendo as duas maiores os Parques Nacionais de Ubajara e Jericoacoara. Outras áreas relevantes são as Áreas de Proteção Ambiental (APA) do Delta da Parnaíba, da Serra da Ibiapaba, da Chapada do Araripe e da Serra da Meruoca. (Carlos Mazza)

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