Jefferson Duarte, 21, o professor e estudante do quarto semestre do curso de Letras-Português, do Centro Universitário Cenecista de Osório, com polo em São Gonçalo do Amarante, tem o EAD como uma facilidade para sua rotina. "Eu faço o meu tempo de estudo, de forma que consigo conciliar com o trabalho."
Assim, Duarte, que dá aulas pela manhã e à noite, pode realizar as atividades da faculdade no tempo livre. Com o dinheiro do emprego é que consegue pagar a graduação a distância e ainda não possui custos adicionais, como com locomoção.
Outra vantagem, para ele, é a forma como o aprendizado deve se dar em EAD, normalmente por módulos. "Você não fica com muito conteúdo acumulado, muito trabalho para dar conta. É possível estudar, fazer pesquisa de aprofundamento, envolver-se nos fóruns", garante. Mas o estudante sabe que ainda tem problemas: por depender da internet e de um sistema em que, às vezes, a página não abre e não é possível estudar na hora planejada.
Para ele, a modalidade de cursos de Ensino Superior a distância tende apenas a crescer. "Todo mundo está entrando no mercado mais cedo. A pessoa tem que conciliar isso com a formação acadêmica", acrescenta Jefferson.