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A geladeira amorteceu o impacto dos escombros
Reportagem

A geladeira amorteceu o impacto dos escombros

Cleide
Edição Impressa
Tipo Notícia

Leandro Carvalho, filho da diarista Cleide Maria da Cruz Carvalho, chegou ao local 20 minutos após o desabamento do edifício Andréa. Morador do bairro Vila Peri, ele afirmou que a mãe trabalha há mais de 20 anos para a moradora identificada por ele como "Dona Penha". Ao chegar no local, Cleide já havia sido resgatada.

"Minha mãe trabalha há mais de 20 anos nesse prédio e todos esses anos sempre teve problema de estrutura", afirmou.

No momento do acidente, Cleide estava com Dona Penha. A diarista foi salva com vida, mas com uma fratura no pé. Uma geladeira segurou os escombros, o que Leandro considera como o motivo dela ter sido salva. A diarista conseguiu amarrar um pano na perna, que sangrava muito, e se arrastar até os bombeiros.

"Era anunciado aquilo ali cair, porque faz muitos anos... O primeiro piso afundou, e as colunas estavam todas abertas. A nova administração mandou reformar... Eles estavam maquiando, vou falar a verdade. Um prédio daquele, antigo, deveria ter vistoria dos órgãos responsáveis: Estado e Prefeitura", afirmou.

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