A Defensoria Pública do Ceará vai oferecer atendimento diferenciado às vítimas das tragédia do Edifício Andréa. A informação é de Elizabeth Chagas, titular do Núcleo de Habitação e Moradia da instituição.

Hoje, segundo a defensora pública, será definido como funcionará a estrutura para auxiliar quem foi atingido de alguma maneira e ficou, por exemplo, sem qualquer documentação e, principalmente, sem moradia.

"Sobre a indenização podemos acompanhar o caso na delegacia e entrar com as providências judiciais para quem solicitar. Acho que esta semana haverá pedidos nesse sentido. Sobre contra quem será a ação Civil pública e indenizatória, vai depender do que apurarmos esta semana, inclusive na delegacia", explica Elizabeth Chagas.

Durante a operação de resgaste, a Defensoria Pública "se fez presente no local do escombros para prestar solidariedade e assistência jurídica e extrajudicial às famílias. Estivemos lá eu e o doutor Fonteles, ambos do Núcleo de Habitação e Moradia".

Por orientação dos psicólogos, que acompanhavam os resgastes, não foi permitido o contato direto dos defensores públicos com as famílias. "Eles estavam muito apreensivos com a busca dos parentes no local dos escombros e respeitamos a orientação dos profissionais de lá", disse Elizabeth Chagas.

De acordo com a defensora, algumas vítimas já procuraram a Defensoria Pública. "Me passaram o telefone na sexta-feira, 18, e liguei. O pedido era sobre a documentação de quem perdeu. Inclusive, um deles vai fazer o Enem e está sem documentos. Já estou em contato com o Estado para agilizarmos estas questões de documentação. O atendimento específico para esta finalidade é o que faremos esta semana", prometeu.