Um terço das vítimas de homicídio doloso no Estado tem apenas a alfabetização como escolaridade. É o que aponta dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) tornados públicos através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Os números se referem apenas a homicídios dolosos ocorridos no Estado entre janeiro e julho deste ano.

Conforme os dados, nesse período, foram mortas 417 pessoas que eram apenas alfabetizadas, o que representa um terço do total: 33,6%. A segunda escolaridade com mais vítimas registradas foi a com ensino fundamental incompleto: foram 158 casos. Ao todo, 969 pessoas que foram mortas não haviam concluído o ensino médio, ou seja, 78,1% do total. Por outro lado, apenas cinco pessoas com superior completo foram mortas.

Os dados ainda mostram que a maior parte dos mortos no Estado no período tem entre 18 e 24 anos. Foram, ao todo, 369 vítimas dessa faixa etária — 29,7% do total. A segunda faixa etária que registrou mais vítimas foi a que vai de 35 a 64 anos — 343 mortos, ou seja, 27,6%.

Além disso, foram mortos 87 jovens com menos de 18, 194 que tinham idade entre 25 e 29 anos e 183, entre 30 e 34 anos.