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"Não pode ser impedido de trabalhar", opina presidente do Ceará
Reportagem

"Não pode ser impedido de trabalhar", opina presidente do Ceará

Robinson de Castro vê o esporte como ferramenta de ressocialização
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Presidente do Ceará, Robinson de Castrou avaliou retorno do futebol em maio (Foto: O POVO)
Foto: O POVO Presidente do Ceará, Robinson de Castrou avaliou retorno do futebol em maio

Questionado pelo repórter Lucas Mota, em entrevista exclusiva, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, se posicionou sobre o caso Jean.

"Eu, particularmente, acho o seguinte: vai cometer um erro, tá errado, tem de ser punido pelos erros que cometeu. Mas não pode ser impedido de trabalhar, porque aí também é um absurdo. Aí, não tem mais ressocialização — paga lá à Justiça o que deve. Mas, assim, daqui a pouco ele vai tá em outro clube... Eu tava até brincando com uma pessoa, que tava radicalizando muito, e eu disse uma coisa: 'Vem cá, imaginemos aí a hipótese que o Neymar tenha tido uma briga...'", disse.

O presidente ainda pontuou sobre ser necessária uma "retratação" por parte do jogador. "Não é uma questão que tem de ser 'não, não, não' ou 'sim, sim, sim'. A gente tem de analisar com certa maturidade. Ele também, o goleiro, precisa ir à televisão, precisa se retratar, precisa pedir desculpas, precisa dizer que é um ser humano como qualquer (outro)".

Outras questões também foram enviadas à assessoria do clube — como se havia preocupação de como a possibilidade de contrações de jogadores com histórico de violência contra mulher repercutiria com a torcida e se há plano de organizar na estrutura do clube alguma estrutura que debata sobre o assunto com os profissionais e jogadores do clube, com psicólogos e assistentes sociais, de forma preventiva. Não houve posicionamento.

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