O empresário Winston Ling, que apresentou o economista Paulo Guedes a Jair Bolsonaro quando este era candidato ao Palácio do Planalto, criticou o presidente pela saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Entusiasta do governo até ontem, ele mudou o discurso e afirmou que o vice-presidente Hamilton Mourão deveria "pegar o bastão para salvar o Brasil". Outros empresários associados ao bolsonarismo também lamentaram a queda de Moro.
Dono da rede de lojas Havan e entusiasta de Bolsonaro desde a campanha de 2018, o empresário Luciano Hang disse que a saída de Moro representa uma grande perda para o governo. "Para mim, perdemos um grande centroavante."
Hang evitou criticar o presidente, mas deixou clara sua discordância. "Esse não era momento de perder ninguém. Eu não teria feito isso."
O empresário Flávio Rocha, presidente do conselho de administração do Grupo Guararapes (dono das lojas Riachuelo), afirmou que a saída de Moro é uma perda simbólica, mas que não vê riscos de aumento da corrupção no País. (das agências)