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Diretor afirma que escolas estão prontas para retomada gradual
Reportagem

Diretor afirma que escolas estão prontas para retomada gradual

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Carlos Wanderlan, diretor pedagógico do Colégio Tiradentes, diz que o grupo tem se preparado para voltar de forma racional e estudado para enfrentar a questão da melhor forma possível. Ele frisa que as instituições têm tomado medidas comuns de segurança, como distanciamento e álcool em gel, para evitar contágio do vírus.

"Nós estamos extremamente preparados para receber nossas crianças. Meu filho é aluno de escola particular, eu não tenho medo de colocá-lo nessa circunstância. Nenhum medo. Além do que a sociedade já tem feito, a gente vai intensificar o diálogo com os pais. É um número muito pequeno que vai retornar agora. E é claro que a criança vai precisar de apoio maior. As escolas não podem se furtar a isso", comenta.

Igor Mascarenhas, professor do Ensino Médio dos colégios Lourenço Filho, Salomé Bastos e Menezes e Souza, diz que as coordenações e direções têm demonstrado preocupação constante com o retorno. Fora o apoio psicológico, o profissional cita medidas como evitar aglomeração na entrada das instituições, desligar o ar condicionado das salas para priorizar ventiladores, com portas e janelas abertas. Além disso, pontua que turmas com 40 estudantes, por exemplo, serão divididas em duas.

O professor considera "um pouco precipitado" o retorno em 17 de junho. Ele lembra que os estudantes mais novos são afetuoso e mantém contato muito próximo.

"Escuto muito as pessoas dizerem que a gente precise se acostumar com o novo normal. Mas não adianta ir para o novo normal, sem ter passado pela fase crítica, que caso volte sem passar por isso, vai ser muito pior. Não só economicamente, mas psicologicamente para as pessoas", considera Mascarenhas.

Educador do Master, Batista e Lourenço Filho, Alexandre Lima diz que o assunto é delicado. Para ele, o Sinepe deve garantir a biossegurança dos alunos e professores. "O pai vai mandar o filho sadio e receber doente? A escola é um local de aglomeração", reforça. Ele reconhece que medidas de segurança estão sendo tomadas, mas avalia que o vírus é uma ameaça constante enquanto não houver vacina. "É preciso levar (o assunto) às famílias e ao corpo gestor", sugere.

 

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