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A adequação e a rotina alterada com a retomada na BSPAR
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A adequação e a rotina alterada com a retomada na BSPAR

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BSPAR, na Aldeota, retomou os trabalhos administrativos, com medição de temperatura e oxímetro (Foto: Aurelio Alves/O POVO)
Foto: Aurelio Alves/O POVO BSPAR, na Aldeota, retomou os trabalhos administrativos, com medição de temperatura e oxímetro

Empresas de grande porte conseguiram se adequar rápido aos protocolos sanitários exigidos para uma abertura durante a pandemia. Já as micros e pequenas têm normas diferentes, mas também precisam de ajustes.

Na BSPAR Incorporações, que abriu já na fase de teste da flexibilização, no dia 1º de junho, o quadro no escritório está reduzido, com 24 dos 100 trabalhadores. Nas obras, é aplicada a limitação de 100 operários por canteiro, conforme determinação do Governo do Ceará. Antes da reabertura, todos foram testados.

A rotina na empresa mudou. Novos percursos para os empregados que começam mesmo antes de sair de casa, com cuidados no transporte e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Ao chegarem na sede da BSPAR, na Aldeota, os funcionários têm a temperatura corporal monitorada, recebem máscaras e não batem mais o ponto eletrônico. Tudo isso feito em uma sala de triagem antes de entrar na empresa, onde há quatro pias instaladas para a lavagem das mãos.

Álcool em gel espalhado pelas estações de trabalho e locais estratégicos, como banheiros e impressoras. Uma série de medidas que trouxe segurança aos que estavam inseguros com o retorno.

Para a coordenadora financeira da BSPAR, Florinda Menezes, 36, os primeiros dias foram de adaptação "ao novo normal". "Na volta, a preocupação era com o meu filho e os meus pais idosos, mas senti tranquilidade diante das medidas da empresa e tomando por conta próprias os meus cuidados", afirma. Foi na testagem concedida pela empresa que ela descobriu que já havia contraído a Covid-19.

Para a gerente de RH da BSPAR, Verônica Ramos, o retorno rápido foi possível porque já havia sido criado um comitê para elaborar um protocolo, complementando as recomendações oficiais. "Fazíamos reuniões por videoconferências, acompanhando a saúde dos funcionários, sabendo como estavam se sentindo física e psicologicamente e orientando como lidar como esse momento, além da contratação de uma consultora para apontar todas as necessidades sanitárias, explica. 

 

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