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OMS anuncia recorde diário de novos casos de coronavírus no mundo com Brasil no topo
Reportagem

OMS anuncia recorde diário de novos casos de coronavírus no mundo com Brasil no topo

O número de casos de coronavírus em todo o mundo ultrapassou 10 milhões, e o número de mortos passou de 500 mil
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Manifestantes fincam cruzes em frente ao Congresso e criticam postura do governo Bolsonaro durante a pandemia (Foto: Sergio Lima/AFP)
Foto: Sergio Lima/AFP Manifestantes fincam cruzes em frente ao Congresso e criticam postura do governo Bolsonaro durante a pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou neste domingo, 28, um novo recorde de novos casos da Covid-19, considerando os dados de todo o planeta. De acordo com o órgão, foram identificadas mais 189.077 contaminações pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, sendo que "vários países reportaram seus maiores números de novos casos em um período de 24 horas".

Entre os países que anunciaram novos recordes estão os Estados Unidos, que contou mais 44,7 mil casos de Covid-19, superando o recorde do sábado (44,6 mil), segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país. Os números têm feito alguns estados reverterem o movimento de reabertura.

Apesar do recorde americano, o Brasil foi novamente a nação que mais reportou novos casos da Covid-19: 46.860.

O relatório da OMS aponta as Américas como região com mais novos casos da doença: 117,1 mil. Na sequência aparecem o Sudeste Asiático (25,4 mil), o Mediterrâneo Oriental (17,9 mil) e a Europa (16,5 mil). Em números totais, as Américas também lideram; são mais 4,9 milhões de casos, quase metade do total global.

O número de casos de coronavírus em todo o mundo ultrapassou 10 milhões, e o número de mortos passou de 500 mil. Em termos globais, os EUA representam mais de 25% dos casos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Na França, que avança na reabertura de sua economia, aconteceu ontem o segundo turno das eleições municipais em 5.000 vilas e cidades. O pleito foi suspenso após o primeiro turno, em 15 de março, devido a pandemia em meio a preocupações sobre o impacto do vírus e reações negativas sobre como o governo de Emmanuel Mácron estava lidando com a situação. (AFP)

 

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