Da geração Z, a estudante de Direito e Letras, Clarissa Saraiva, 19, não tinha resistência e tampouco dificuldades para fazer compras na internet, mas priorizava ir à loja pelo processo de socialização que a aquisição engloba.
Não era apenas adquirir o produto.. "Era ver pessoas, o passeio, o lanche com os amigos...". "Eu tinha muito prazer de ir ao shopping. Quando começou a pandemia, pensei que não fosse gostar das compras virtuais. Acabei fazendo isso por necessidade e aprendi a gostar", relata.
Apaixonada por livros, ela encontrou, no momento de abrir a caixa e no aprendizado pela espera do produto, outra experiência para além do consumo. Clarissa conta que não vai deixar de frequentar shoppings quando se sentir segura, mas passará a fazer compras de forma mista. Unindo o físico e o virtual, ela pretende para otimizar o tempo, pesquisar mais preços, ampliar as opções e, somente depois dessas etapas, tomar a decisão de investir em alguma mercadoria.