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Prazer mesmo à distância
Reportagem

Prazer mesmo à distância

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Tipo Notícia

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de isolamento social. Mas, então, como manter as relações sexuais sem poder abusar do toque? A especialista em sexualidade humana Jordana Parente tem a solução: "Se compreendermos sexo como um momento para o recebimento e troca de estimulação erótica entre duas ou mais pessoas, é possível ver isso acontecendo mesmo que não exista o contato físico pele a pele."

"E de fato, fazer sexo pela internet, seja por mensagens de textos, áudios ou vídeos, já é uma realidade para várias pessoas", completa a profissional. Com consentimento, responsabilidade e entre pessoas adultas e vivas, tudo é permitido: pode ser uma troca de fotos íntimas (chamadas nudes), áudios eróticos ou então uma vídeo chamada sensual. O importante é que a plataforma utilizada seja segura e que todos os envolvidos estejam cientes e concordando com as trocas. Tudo que vem depois do não ou do silêncio é assédio.

"A gente precisa saber como estimular os nossos desejos no campo virtual e como podemos exercer esses desejos sem nos expor publicamente", alerta a educadora sexual Renata Mota. "Exercê-los sem nenhum tipo de critério pode nos colocar em risco. Sexo não é uma coisa para ser feita sem responsabilidade e sem planejamento. Ele precisa fundamentalmente dessas duas coisas para se ter segurança e prazer juntos, tanto presencial, quanto virtualmente", completa. (Catalina Leite/ Especial para O POVO)

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