O conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou inflação de 1,63% em agosto, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A alta de oito itens fez com que um trabalhador, para adquirir os alimentos, tivesse de desembolsar R$ 462,13.
As maiores elevações foram no preço do óleo (10,78%), carne (4,61%), arroz (4,42%), leite (3,26%) e tomate (2,69%). O gasto com alimentação de uma família formada por dois adultos e duas crianças foi de R$ 1.386,39. O economista e membro do Conselho Regional de Economia (Corecon-CE), Fábio Castelo Branco, explica que o consumidor consegue aliviar o peso da inflação com mudanças na rotina de compra, que vão desde pesquisas de preços ao enxugamento dos custos no orçamento familiar. Outra dica é utilizar aplicativos para fazer a comparação de valores.
"É importante sempre procurar os chamados bens substituído. Dessa forma, você pode reduzir com aquele item que não esteja mais em conta, deixando para consumi-lo nas promoções", aponta. "Energia elétrica também tem bastante peso nas finanças, por isso, observar como baixar a conta de luz ajuda. O consumidor pode começar deixando para juntar mais peças e lavar somente uma vez por semana, por exemplo. O fundamental é ter um planejamento e que toda família esteja engajada", afirma.