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Posição geográfica privilegia Ceará na disputa por Centros de Distribuição de grandes marcas do varejo
Reportagem

Posição geográfica privilegia Ceará na disputa por Centros de Distribuição de grandes marcas do varejo

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Nessa semana, O POVO divulgou que o Governo do Ceará negocia a instalação de cinco centros de distribuição (CDs), com investimento de pelo menos R$ 500 milhões. Esses empreendimentos logísticos pertenceriam a grandes empresas do mercado e três das negociações já podem ter desfecho até o fim do próximo mês de outubro.

O consultor de Logística com passagens por empresas como M. Dias Branco e Grupo Betânia, Roger Couto Maia, destaca que esses players enxergam que a grande questão é a velocidade: quem entregar em menos tempo vai dominar o mercado. Diz que investimentos do Ceará em infraestrutura que possibilita a intermodalidade, aliando transporte aéreo e marítimo com saída rápida por via terrestre, incentiva a competitividade das empresas.

"O principal benefício que o cliente quer é receber em menor tempo, algo às vezes até mais importante do que o preço".

De acordo com o secretário-executivo de Comércio, Serviços e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (Sedet), Julio Cavalcante, ainda são negociadas as condições de incentivos fiscais e que, além dos depósitos, essas empresas varejistas ainda instalariam lojas no Ceará. Somente em um dos empreendimentos seriam gerados, no mínimo, 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos. No geral, a Sedet espera que sejam criados cerca de 10 mil postos de trabalho diretos nos projetos de CDs e lojas.

"A pandemia acelerou o processo e o Estado faz parte da estratégia desses grandes players nacionais e internacionais. Estamos conversando com os maiores e buscando a melhor forma para compatibilizar as posições".

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