Carlos Gallo lamenta a redução do orçamento para políticas de promoção da igualdade racial. Para ele, é essencial que se pense na cultura quando o assunto é tratado. "A juventude, quem está na favela, os irmãos e as irmãzinhas que estão lá precisam ter acesso e se reconhecer racialmente a partir das suas referências e cultura". O desafio, aposta, é fiscalizar a atuação dos representantes e gestores das políticas públicas.
"A gente enfrenta um momento de embranquecimento de toda e qualquer expressão cultural neste país. É importante entender este momento de enfrentamento e a expressão que temos para potencializar essas referências." O rapper demarca a necessidade de contestar a impressão de que no Ceará não existe negro ou cultura negra.