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Ceará Pacífico aposta em projetos sociais para prevenção
Reportagem

Ceará Pacífico aposta em projetos sociais para prevenção

| POLÍTICAS | Olhar para quem está fora da escola e não trabalha
Edição Impressa
Tipo Notícia

As observações feitas pelo CCPHA orientam o trabalho do Pacto por um Ceará Pacífico quanto à importância da escola na prevenção da violência, afirma a assessora especial da Vice-Governadoria Carla da Escóssia. A principal iniciativa desenvolvida pelo pacto no âmbito da educação para jovens é o Virando o Jogo, voltado a jovens entre 15 e 19 anos que não trabalham e estão fora da escola. O objetivo é, a partir de busca ativa, promover o retorno do jovem à escola ou à educação para jovens e adultos e qualificação profissional, além de promover atividades culturais. O programa ainda fornece bolsa entre 200 e 300 reais. Atualmente, 695 jovens são contemplados pelo projeto e existe a expectativa de ampliar para 1200 em março. A meta, porém, é alcançar os 10 mil jovens Fortaleza.

Ao Virando o Jogo, se soma o Programa Integrado de Prevenção e Redução da Violência (PReVio) também com proposta de ações multissetoriais de prevenção da violência a grupos mais vulneráveis, como jovens e mulheres vítimas de violência. O PReVio pretende ações do Ceará Pacífico nos 10 municípios cearenses mais populosos. Entre as propostas está trabalhar com adolescentes grávidas e educação integral para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.

"A nossa maior preocupação é ampliar as oportunidades para esses jovens que às vezes têm aquele olhar meio atravessado da sociedade, por ser morador de periferia, mas que, na verdade, não tem oportunidades", diz Carla da Escóssia. "O PReVio é um programa de redução da violência, mas através da ampliação de oportunidades. E temos uma preocupação com a escola, pois ela é uma prevenção primária. A escola protege de diversas formas, não só pelo fato de o jovem estar em um espaço protegido, mas também pelo fato de ele estar construindo uma trajetória positiva para se inserir na sociedade".

Carla da Escóssia ainda afirma que a responsabilidade de prevenir a violência e a vitimização juvenil é primeiramente do poder público, mas que também a sociedade tem seu papel nesse combate. "Para atravessar essa situação de barbárie que a gente se encontra é preciso que seja um esforço coletivo".

 

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