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Camilo volta a defender união de forças entre Ciro e Lula
Reportagem

Camilo volta a defender união de forças entre Ciro e Lula

Eleições 2022. "Projeto tem que estar acima das pessoas"
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Tipo Notícia

Na entrevista concedida à Rádio O POVO CBN, na manhã de ontem, Camilo Santana (PT), comentou a relação entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), ambos cotados para disputa presidencial de 2022. O governador voltou a defender união de forças para a consolidação de um "projeto nacional" que possa sair vitorioso nas urnas.

"Tenho defendido que há preocupação com o País para que possamos garantir o direito à democracia e ao respeito. Precisamos preservar isso. Lula e Ciro têm mais convergências do que divergências. Aliás, provoquei um encontro entre os dois no segundo semestre do ano passado", lembrou.

Sobre o lado que deve apoiar em eventual disputa entre petistas e pedetistas, Camilo desconversou. "Teremos um momento certo para discutir as coisas. Agora é o momento de todos aqueles que acreditam no País somarmos forças para um projeto nacional. E é isso que vou defender, com Lula, com Ciro, com Tasso (Jereissati) e com todos que acreditam na democracia", reforçou.

Questionado sobre a dualidade de ser filiado ao PT de Lula e estar ligado a um grupo político pedetista liderado por Ciro Gomes, o governador defendeu que o "projeto precisa estar acima das pessoas". "Quando acreditamos no projeto e não o individualizamos (...) conseguimos compreender um pouco mais. Eu não sou governador porque quis, mas porque fui escolhido para representar um projeto e o povo apoiou e aprovou. Corrigindo, identificando as falhas, melhorando e avançando."

E seguiu: "Tenho um carinho muito grande pelo Ciro, uma das pessoas mais inteligentes desse país, preparadíssimo. Tenho um carinho enorme pelo Lula, para mim um dos melhores presidentes que o País já teve. Portanto, procuro convergir e aglutinar. Esse é meu estilo. Precisamos ter maturidade e responsabilidade com o futuro. Tanto Lula como o Ciro têm um papel importante nesse processo no ano que vem". (Gabriela Custódio e Vítor Magalhães) (leia mais em ÉRICO FIRMO, página 8)

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