A ascensão de Jair Bolsonaro (sem partido) à presidência trouxe muitas mudanças na gestão da política externa do Brasil. A postura serena e aberta ao diálogo que caracterizaram a relação internacional mantida pelo País foi substituída por declarações que provocaram desconfortos dentro e fora do País. Há, sim, temor de que essas práticas impactem negativamente os entes federativos, que também cultivam negócios e investimentos no mercado externo.

No Ceará, a gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior da Adece, Karina Frota, entende que as relações mantidas atualmente se baseiam em laços fortes, mas atenta para necessidade de recuperação do bom relacionamento. "O Brasil tem parceiros comerciais que ultrapassam questões partidárias."

"É necessário recuperar a credibilidade internacional, especialmente na questão econômica. É importante resgatar a diplomacia de cooperação através da solução pacífica de controvérsias", completa.