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"É preciso compreender quando é o momento de entrar e de sair", disse Cabeto há seis dias
Reportagem

"É preciso compreender quando é o momento de entrar e de sair", disse Cabeto há seis dias

Entrevista. Rádio O POVO CBN
Edição Impressa
Tipo Notícia Por

A notícia da saída de Dr. Cabeto da gestão da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) já corria em bastidores há algumas semanas. O médico e gestor que assumiu a pasta um ano antes de o mundo enfrentar a pandemia da Covid-19 já começou com planos importantes e ousados para a Saúde pública cearense.

Há seis dias, durante entrevista no programa Debates do POVO, da Rádio O POVO CBN, Cabeto foi questionado se tinha aspirações políticas se um dia deixasse a Sesa. O dia chegou e a resposta dada naquele momento foi diferente: ele quer voltar à vida acadêmica. Foi nesse segmento, inclusive, que Cabeto ganhou renome e conseguiu executar ações e pesquisas de destaque no Ceará.

"Quero voltar a dar aula e continuar minha missão como médico e cidadão", disse Cabeto. "Sempre me chamam como um secretário de transição, que significa que ele precisa compreender quando é o momento de entrar e de sair. Para que a democracia funcione, é preciso que outras visões venham. A gente construiu um planejamento, uma estrutura, estou prestando contas das medidas. Mas o que quero dizer é que a missão é essa, fazer essa transformação. Fazer o Ceará um centro de referência na área da Saúde", continuou.

Entre as ações que têm como perspectiva transformar a Saúde cearense, Cabeto esteve diretamente ligado à criação da Funsaúde, Fundação que visa descentralizar o acesso à saúde e facilitar o acesso no Interior do Estado. Mais de seis mil vagas são ofertadas para concurso público visando preenchimento de vagas ligadas à Fundação. Cabeto sempre foi entusiasta de uma Saúde mais moderna, com referência econômica e de serviços.

Durante entrevista no programa Debates do O POVO, Cabeto falou ainda sobre a improvável implementação de um novo lockdown no Ceará, além de anunciar um mutirão de vacinação para que a meta imposta pelo Governo do Estado alcance 100% da população imunizada até o fim de agosto.

Antes de Cabeto assumir a Sesa, quem esteve à frente da pasta foi Henrique Javi, nomeado em 2015. Ele havia atuado no início da implementação do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), hoje entidade responsável por gerir parte das unidades de saúde do Estado. (Sara Oliveira)

 

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