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Disseminação pelo Ceará entre ondas
Reportagem

Disseminação pelo Ceará entre ondas

Avanço.
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Tipo Notícia

Thereza Magalhães, pesquisadora e professora de Epidemiologia da Universidade Estadual do Ceará (Uece), atenta que, no Estado, a dispersão pelas regiões foi diferente. "Na primeira onda, a gente teve 50% dos casos em Fortaleza, em três tempos de pandemia. Uma onda mais baixa e mais curta. Na segunda onda, a gente teve 40% dos casos em Fortaleza e um tempo de pandemia no Estado", explica. Os "tempos" se referem ao pico da curva.

Ela detalha que o pico da primeira onda em Fortaleza foi registrado por volta de maio de 2020. Um mês depois, em Sobral. Dois meses depois, em Juazeiro do Norte. "Na segunda, a gente teve praticamente uma simultaneidade das cidades do Interior com Fortaleza. Uma ou outra cidade teve depois. Isso fez com que a rede de saúde fosse exigida simultaneamente no Estado todo", pontua.

Como os três tempos da segunda onda nas principais regiões do Ceará foram simultâneos, o sistema de saúde ficou "engessado". "Estado todo com o platô praticamente junto de Fortaleza".

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