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"Partido quer candidato à Presidência", diz ACM Neto
Reportagem

"Partido quer candidato à Presidência", diz ACM Neto

Pretensões eleitorais.
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Um dos principais articuladores da fusão entre PSL e DEM, o atual presidente do Democratas, ACM Neto destacou ontem que o novo partido já surgirá de olho em lançar candidato à Presidência da República para a eleição de 2022.

"É óbvio que o nosso desejo é que o novo partido nasça como o maior e o mais importante do Brasil, não apenas em número de parlamentares, mas em candidatos a governador para 2022, e com possibilidade de ter um projeto nacional próprio. Mas a prioridade do partido será lançar um candidato a presidente da República", disse o x-prefeito de Salvador, ontem, em entrevista à CNN Brasil.

O presidente do DEM destaca ainda que o novo partido pretende "sacudir" o campo do Centro político brasileiro, com possibilidade de apresentar uma terceira via para a eleição presidencial de 2022. "Existem muitos partidos, muitos políticos, que não desejam apenas esse quadro de polarização. Hoje temos dois nomes postos, que são o do Bolsonaro e o do Lula, mas ao meu ver é necessário que o Brasil tenha outras alternativas".

"Esse novo partido já nasce com o objetivo de oferecer ao País uma nova alternativa, organizando, quem sabe, uma aliança ampla dentro do Centro democrático, de maneira que termos um papel relevante nas eleições de 2022", afirma.

ACM Neto destaca, no entanto, que a questão não significa um rompimento imediato com o governo nem uma "caça às bruxas" de aliados de Jair Bolsonaro no partido.

"Primeiro, a gente tem que saber separar o que é uma agenda parlamentar, do Congresso Nacional, do que será a agenda de 2022. Sobre o posicionamento, precisamos antes concluir o processo de fusão, o nascimento desse novo partido e aí fazer a discussão interna sobre os caminhos ele".

O presidente do DEM destaca ainda que o novo partido respeitará situações pontuais locais das siglas nos estados. "A política local tem sua dinâmica própria, vai ter suas nuances próprias", destaca. "Agora, o desenho nacional será prioridade". (Carlos Mazza)

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