Com mais de 61 mil vagas de emprego formal geradas nos primeiros oito meses do ano, segundo dados do Ministério da Economia, o Ceará já projeta mais resultados positivos neste segundo semestre, de forma a diminuir a atual taxa de desocupação, em torno de 15%. De acordo com o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho do Ceará (IDT), Vladyson Viana, a meta do Sine é captar pelo menos 25 mil vagas de emprego e melhorar o resultado em 20% ante o segundo semestre de 2020.
Sobre o perfil das vagas ofertadas no Estado, Vladyson ressalta os trabalhos temporários visando as vendas no comércio e o setor de serviços no curto prazo. Mas lembra de perspectivas para o futuro, com o desenvolvimento de novas cadeias econômicas, como a de energias renováveis.
"O Ceará tem apontado algumas diretrizes de modelo de desenvolvimento. No caso das energias renováveis, tem surgido toda uma cadeia que requer profissionais qualificados. Essas novas cadeias de desenvolvimento geram empregos na sua estrutura", aponta.
O secretário executivo do Trabalho e Empreendedorismo da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Kennedy Vasconcelos, explica que o Estado trabalha por um maior dinamismo econômico. O foco é voltado aos setores que apresentam novos caminhos nessa nova economia, como energias renováveis, TIC, logística, agronegócio, economia criativa, cadeia da saúde, elenca.
"São setores que essencialmente atuam no setor de serviços e acreditamos que esses serão os setores que demandaram uma boa gama de emprego", observa.
Mesmo com o olhar no longo prazo e a preparação para a nova economia, Kennedy ressalta a importância no processo de retomada no curto prazo das cadeias já consolidadas, que são estratégicas e prioritárias, como turismo, economia criativa, têxtil e calçados. "O que verificamos, com o fim das restrições, são boas perspectivas. Acreditamos que vamos gerar um saldo de emprego muito animador, pois nos meses de setembro a dezembro esperamos um impulso nos setores de comércio e serviços."