Dos 22 deputados federais da bancada do Ceará, 15 votaram ontem contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. Apenas sete foram favoráveis ao texto, que, mesmo assim, foi aprovado no plenário por 323 votos a 172 e agora segue para o Senado, onde deve passar por duas votações.
No 1º turno da votação na Câmara, na quinta-feira da semana passada, haviam sido 12 parlamentares do estado a favor e apenas seis contra a PEC - quatro deputados tinham se ausentado.
Antes majoritariamente alinhados à proposta que libera folga de R$ 90 bilhões para o governo Bolsonaro e possibilita a criação do Auxílio Brasil de R$ 400, representantes do PDT mudaram de posição: os seis membros do partido na Casa se manifestaram contra a medida.
Entre eles, o deputado federal Mauro Filho, que reassumiu o mandato para votar contra o texto no 2º turno - o pedetista é secretário do Planejamento do Governo do Estado.
André Figueiredo, Robério Monteiro, Eduardo Bismarck e Leônidas Cristino, que haviam votado favoravelmente no primeiro, também alteraram entendimento sobre a PEC. Do grupo, apenas Idilvan Alencar manteve o voto: contra a medida.
Ausentes na votação anterior, Moses Rodrigues (MDB), Danilo Forte (PSDB), José Airton (PT) e José Guimarães (PT) encaminharam voto contra a proposição.
Votaram a favor da PEC os deputados AJ Albuquerque (PP), Capitão Wagner (Pros), Jaziel Pereira (PL), Genecias Noronha (SD), Heitor Freire (PSL), Júnior Mano (PL) e Vaidon Oliveira (Pros). (Henrique Araújo)